http://www.youtube.com/watch?v=0BxckAMaTDc
Hilariantemente verdade!!! Vejam e divirtam-se :)
segunda-feira, 28 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Alteração do nome do blog
Olá a todas.
Não me tenho sentido confortável com o titulo do blog, apesar de ser um nome actual, não sei se se adapta totalmente ao propósito do blog, porém não tenho tido muitas ideias... Peço, portanto a ajuda de todas com sujestões para um novo titulo, e não se acanhem. Desde já o meu obrigado.
Não me tenho sentido confortável com o titulo do blog, apesar de ser um nome actual, não sei se se adapta totalmente ao propósito do blog, porém não tenho tido muitas ideias... Peço, portanto a ajuda de todas com sujestões para um novo titulo, e não se acanhem. Desde já o meu obrigado.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Era uma vez, um príncipe e uma princesa...
"Era uma vez, um principe e uma princesa, que passavam muito tempo juntos e divertiam-se imenso. Gostavam tanto do tempo que passavam juntos que, um dia, casaram e tornaram-se rei e rainha e viviam num castelo. O rei e a rainha tiveram lindos príncipes e princesas, mas andavam sempre muito ocupados com as tarefas reais, as tarefas do castelo e com as actividades dos príncipes e princesas, e agora o rei e a rainha raramente passavam tempo juntos, e sempre que estavam juntos era para falar das muitas tarefas que tinham. E viveram assim para sempre. Fim".
A reflexão que quero partilhar é sobre voltar ás origens.
"Era uma vez, um princepe e uma princesa..." e foi nesta base que tudo começou... eramos só dois e o mundo girava á nossa volta... mas hoje somos "satélites" em órbita aleatória que giram á volta do mundo de 1001 coisas, e assim vão passando os anos e vamos negligenciando o que foi a base de tudo... só dois...
As coisas podem ter mudado, mas a base da familia continua a mesma: só dois .
É importante manter a base sólida para que tudo o resto não desmorone. Há que trabalhar para o fortalecimento do casal, para que o amor, respeito, cumplicidade e amizade cresça e prospere, e tudo o mais seja construido de forma segura.
Se não há tempo...inventa-se!!! Se as crianças cumprirem o seu horário de dormir, o casal poderá aproveitar esse tempo para estarem juntos, nem que seja apenas para partilhar o seu dia, ou poder começar e terminar uma frase sem ser interrompido 10 vezes.
É importante alimentar o "flirt", seja com recados deixados de manhã antes de sair, 'sms's durante o dia, fazer a sobremesa preferida dele e fazer questão de mostrar que foi feito a pensar nele... enfim, usar a imaginação que com o tempo foi desvanescendo.
Fazer programas e saidas especificas só para o casal, ir ao cinema, ao teatro, jantar fora, ou até mesmo um fim de semana fora. Não se desculpem com a "crise" para não fazer nada... umas sandes á beira mar a ver o pôr do sol ou um banho de espuma a degustar umas frutas e um espumante são programas romanticos e acessiveis a todas as carteiras.
E este é um daqueles casos "faz o que te digo e não faças o que eu faço", já que desde o principio do ano que não fazemos um programa a dois, mas vamos aproveitando o tempo depois das meninas irem para a cama :P . Mas vou ler com muita atenção esta mensagem e marcar com a maior breviedade um jantar a dois :)
Eu vou trabalhar arduamente para "receber" o meu "e viveram felizes para sempre".. e tu?
quarta-feira, 16 de março de 2011
Grandes "males"... remédios caseiros :))))
As minhas filhas mais velhas, Eva (6 anos) e Lara (4 anos) gostam de regras.... A Eva gosta delas para as seguir religiosamente, a Lara gosta delas para, em todas as oportunidades, contorná-las!!!!!
Numa fase especifica ( 3 anos), a Lara ,diáriamente e várias vezes ao dia, debatia-se com as regras que lhe eram impostas, independentemente da sua natureza. Recusava-se a comer o que tinha no prato, a vestir a roupa que tinhamos escolhido, a arrumar o pijama, a ir para a cama, a sair para algum lado, a ficar em casa quando devia ficar, fazia birras por tudo e por nada. Usámos diversas técnicas para persuadi-la a melhorar o seu comportamento: recompensas, castigos, gritos, uma "palmadita"... mas havia dias em que nada parecia resultar. Ora tendo eu o privilégio de estar com elas em casa, os conflitos eram constantes, pois mal resolvia-se um, surgia um novo conflito.
Certo dia, a Eva fala-me de algo que tinha visto em casa dos primos: uma Tabela de Tarefas!
Explica-me entusiasticamente como funciona: cada um tem uma lista de tarefas a cumprir, e sempre que as cumprir recebe uma estrela... pensei logo em como transformar isso numa nova forma de persuadir a Lara.
Considerando que tinham 5 e 3 anos de idade não seria fácil atribuir tarefas domésticas, então, reuni tudo aquilo que considerava ser preciso mudar ou melhorar, e criámos a nossa lista de tarefas da seguinte forma:
Vestir roupa e pijama (sozinhas); arrumar roupa e pijama; arrumar brinquedos; lavar os dentes; comer tudo; não fazer birras; não pôr os dedos na boca (terrivel vicio); não ir para a cama dos pais (nesta fase era feitas verdadeiras excursões em plena madrugada para se deitarem na nossa cama).
Sempre que cumpriam as tarefas tinham uma cara sorridente amarela, quando não cumpriam tinham uma cara triste vermelha. Apenas podiam ter 3 caras vermelhas por mês, para não perderem o "prémio" conquistado no final. O prémio podia ser: uma ida em familia a um sitio á escolha (Oceanário, p.ex), escolher um restaurante para jantar fora, um brinquedo (com o valor limite de 5€) ou uma nota (5€) para colocar no mealheiro. O prémio era decidido em "reunião" no inicio de cada mês.
Podem não acreditar, mas uma coisa simples como um quadro de tarefas, revolucionou o sistema de cumprimento de regras cá em casa. Sempre que surgia um conflito, apenas relembravamos que iam receber uma cara vermelha e depois não poderiam receber o prémio. Sem gritos, discussões ou castigos, assumiam a sua escolha através de uma cor : amarelo ou vermelho :)
É claro que as reacções foram muito distintas, a Lara quase sempre atingia o limite de três caras vermelhas e depois tinha de andar o resto do mês no limite :), já a Eva, só o ameaçar "avermelhar" o seu "imaculado" quadro amarelo era motivo para uma reacção de desespero parecido ao fim do mundo :))))
Em conclusão, acabaram as idas pra cama dos pais passado 1 mês, acabou o vicio dos dedos na boca 2 meses depois, vestir e arrumar a roupa e o pijama tornou-se um ritual, arrumar os brinquedos depois de brincar é verdade adquirida, lavar os dentes antes de dormir é certo como um relógio, e os episódios de não querer comer e fazer birras desceram 90%.
Como é obvio, este não é um metodo infalivel, e pode não resultar com todas as crianças pois as crianças são todas diferentes e as dinamicas familiares também, mas vale sempre a pena experimentar ;)
Conclusão, as crianças gostam de regras, elas fazem-nas sentir seguras, saber como agir dá-lhe tranquilidade e a rotina dá-lhe estabilidade que precisam para crescer confiantes.
P.S. Passados 6 meses deixamos de usar a lista de tarefas, pois as tarefas tornaram-se rotina... agora está na gaveta, á espera da "época" das tarefas domésticas :))))
segunda-feira, 14 de março de 2011
"Trick or treat", doce ou travesura
Gomas, chupa-chupas, rebuçados, pastilhas elasticas, chocolates, gelados e tantas outras maravihas docinhas fazem as delicias de crianças e graúdos....
É tão dificil resistir, tão facil se deixar seduzir, acessivel de adquirir e as crianças sempre a pedir!
...tão verdade que se torna poético :)
Mas num mundo de facilidades, surgem as contrariedades, os doces poderam tornar-se em travessura no futuro: cáries, diabetes, obesidade e outras enumeras complicações poderão surgir como consequência de um consumo sem controlo. Mas tanto como consequencias fisicas, gravosas são as consequencias comportamentais, se como crianças não existe controlo sobre a ingestão de tais "travessuras", como adultos também não terão a sensibilidade de controlar, e ai sim, poderão ser mais imediatas as consequências.
Desafio: Reservemos as "iguarias" de açucar para o fim de semana (6a, sáb e dom), em pequenas quantidades e SEMPRE imediatamente após as refeições, pois os seus maleficios serão considerávelmente minimizados. Eduquem as crianças, a reservar sempre essas goluseimas como "sobremesa", e depressa se assumirão como crianças responsáveis, e, consequentemente, adultos responsáveis.
domingo, 13 de março de 2011
Como passámos da "abelha maia" para os "morangos com açucar"?!?!?!?
Talvez vá ferir algumas susceptibilidades, mas aqui vai um desabafo...
Se há coisa que me incomoda é ver crianças dos 5 aos 12 anos completamente viciados nos "morangos com açucar" da tvi.... os pais ficam muito agradecidos por aquela hora em que até se ouve as moscas, onde reina a paz e tranquilidade pois os mais novos estão colados ao ecran a ver uma série que, teoricamente, retrata a vida real...
Queridos pais, não sou melhor do que ninguém, e a sabedoria que no dia a dia vou tendo para educar as minhas filhas vem de Deus, pois são muitos os desafios com que nos deparamos, mas....
De que forma ajudará em alguma coisa os vossos filhos não perderem pitada de uma série que mostra que ser fixe é desobedecer-se aos pais, aos professores, que com 12 anos ou por ai já se sabe tudo da vida, e que por isso os seus "sentimentos" devem ser respeitados, sejam eles beneficos ou prejudiciais para o seu futuro!??! Que se pode trocar de namorado/a como quem troca de camisa e que é "normal" entregar o nosso corpo a qualquer um e a qualquer idade...
As nossas crianças perdem inocencia quando começam a ter contacto com sentimentos, atitudes e linguagem que só estavam preparados para assimilar daqui a 10 anos!!!
É nossa função como pais protegermos as nossas crianças de todos e tudo o que é maléfico para elas, e a mim parece-me nocivo a assimilação de tais factos para o desenvolvimento dos seus caráteres.
As crianças são umas "esponjas" e eles aprendem tudo o que vêem, sejam os nossos comportamentos seja o que vêem na tv, pois os seus cerebros, ainda não totalmente desenvolvidos, não conseguem distinguir a vida real da ficção.
Mais uma vez, não quero criticar nem "atacar" ninguém, mas por vezes precisamos de uma "sacudidela" para parar e meditar sobre como agir de forma correcta, para que os nossos filhos cresçam de uma forma saudavel, preservando a sua inocencia para que lhe seja permitido ser crianças pelo tempo necessário.
Uma moeda pro presente, uma moeda pro futuro
"Não quero que aos meus filhos falte nada"
Esta frase é dita por muitos pais, mas convêm meditar nela...
No tempo dos nossos pais, talvez fizesse sentido ouvi-los dizer tal coisa, pois muitos foram os que andaram descalços durante a infancia, e tiveram de abandonar a escola muito cedo para ajudar nas tarefas agricolas ou até mesmo para ganhar dinheiro desde tenra idade... E assim foi, fomos e somos uma geração priveligiada em relação á dos nossos pais, pois nunca tivemos de andar descalços, andamos na escola até nos apetecer, e nunca nos faltou o basico e essencial. Vejamos agora onde aplicar a referida frase nos nossos filhos....
"o não faltar nada" na geração dos nossos filhos significa ter roupa e calçado de marca pra não destoar de outros, a PSP, Wii ou PS3 com a qual não "consegue" viver, ou as 300 actividades desportivas e artisticas que vão completar o seu curriculum académico. Ora pra que tudo isto não falte aos nossos filhos, e como o dinheiro não estica, são muito os que contam com a preciosa ajuda dos nossos pais, aqueles que andaram descalços, mas conseguiram criar os filhos sem faltar o essencial, ter casa propria, e amealhar para o futuro.
São tempos dificeis os que se avizinham e os nossos filhos apenas conhecem a dificuldade de ter de esperar até ao Natal ou ao seu aniversário para ter aquele jogo de 70€ que é a ultima moda.... estarão eles preparados pras dificuldades que se avizinham? Poderão eles contar com o apoio economico dos seus pais caso seja necessário, como nós contamos com os nossos? Claro que não! Como podemos nós amelhar para o futuro se temos carros e casas para pagar até aos 65 anos!? Se não nos sobra um tostão ao final do mês, e por vezes temos que começar a gastar o do mês seguinte?!
Em maus lençois estão os nossos filhos se contarem com o nosso apoio económico... resta-lhes contar com eles próprios e a chave pra conseguir isso está na educação. Cabe a nós, pais, ensinar aos nossos filhos aquilo que nos esquecemos como se faz, graças ás facilidades de financiamento para tudo e para nada: POUPAR!
E dizem alguns: "O meu filho põe o seu dinheirinho no mealheiro".... até prefazer o valor do jogo ou consola que quer comprar e depois gasta tudo! Estamos a ensinar-los que assim que puderem comprem o que tanto desejem sem pensar em mais nada! Pra geração dos nossos filhos isso não vai funcionar, temos que "regredir" nas mentalidades, e pensar como os nossos pais que juntavam pra comprar o que precisavam e desejavam, mas ao mesmo tempo juntavam para alguma "eventualidade".
Portanto, o desafio que lanço é: vamos ensinar aos nossos filhos que por cada moeda que colocarem de parte para comprar o que anseiam, coloquem outra moeda igual numa poupança pro futuro, sem destino marcado, que será para usar em "tempos dificeis" que podem chegar, pois neste momento deseducá-los do comportamento consumista que assumimos é a unica forma ao nosso alcance de ajudá-los no futuro.
UMA MOEDA PRO PRESENTE, UMA MOEDA PRO FUTURO!
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